sexta-feira, 6 de maio de 2011

Porque quando eu deixar de existir quero que existas nas minhas palavras , lembra-te que elas são tuas , sempre foram. Quero que as leias e que imagines que as sussurro ao teu ouvido.
Vou estar sempre contigo.

domingo, 17 de abril de 2011

Não.

Eram as palavras que te saiam da boca e se atropelavam umas às outras, porque no fundo não sabias o que  dizer. Então ficaste ali, de olhos abertos para o passado a revive-lo uma e outra vez. Ocasionalmente lembravas-te do presente, falavas e falavas e quando te apercebias do que tinha mudado calavas-te. E eu sabia exactamente o que o teu silêncio significava, mas já não o podia preencher. Notei o teu coração demasiado agitado, e nunca me lembro de te ter visto assim. Nunca me lembro dos sentimentos te roubarem a racionalidade. E eu sei que houve alturas em que doeu, palavras que disse ali no instante em que realidades distintas se tocaram que te afectaram. Mas não. Já não gosto de ti. E se queres mesmo saber, nunca mais vou olhar para ti do mesmo modo, porque sem te aperceberes, um dia, riscaste-me a vida.

sábado, 16 de abril de 2011

Amo-te!

O meu sempre significou isso mesmo , sempre. Não era uma palavra colocada ao acaso, não era nada arrastado ao sabor do vento. Era aquilo mesmo , nada escondido nas entrelinhas, nenhum sentimento oculto em frases sem sentido. Era o que dizia, o que sentia, o que queria. Era em frente, sem desvios e caminhos fáceis, não eram capítulos escritos em cima do joelho , eram histórias sentidas, sentidas e verdadeiras, porque eram minhas e tuas. E sempre fomos isso. O algo mais em banalidades, sempre fomos a utopia de um novo dia. Amo-te tanto que jamais poderei algum dia deixar de te amar!

sexta-feira, 15 de abril de 2011

Tu és TU.

Tu és tu. Insubstituivel e essencial. És o primeiro e o ultimo capitulo da minha vida. Tu és tu , o meu grande amor, a minha vida. És o sol que entra pela janela de manhã a anunciar um novo dia, a lua que me clareia as noites.
Tu és tu , adicionas as cores ao meu preto e branco.
És o sorriso guardado nos meus lábios, és o sentimento , a paixão que corre cá dentro.
Tu és tu , sabes sempre quando me abraçar, quando me dar a mão e seguir em frente, sabes trazer-me atrás e seguir sonhos , sabes ouvir-me e respeitar-me , sabes curar cicatrizes de feridas profundas.
Sabes o que me magoa e o que me faz chorar. Sabes ser o meu ombro e os meus olhos quando está demasiado escuro. Sabes fazer me feliz e AMAR-ME . Amar-me acima do mundo e do tempo, amar-me sem limites, sem fronteiras. E eu amo-te, não existe NINGUÉM como TU. Ninguém me amará mais ou melhor , ninguém será o meu suporte, ninguém caberá perfeitamente no meu coração como tu cabes.
PORQUE TU , ÉS TU!

quinta-feira, 14 de abril de 2011

Saudades .

Eu acredito que existe um para sempre que nos amarra um ao outro.
Não sei bem como fazer isto. Aliás, não sei de todo. Não sei amar-te pouco, amar-te de um modo que te consiga libertar. Amar-te sem realmente o fazer. Porque te amo demasiado, amo-te com a minha alma e com a minha vida. Amo-te ao ponto de seres as minhas noites e os meus dias. Ao ponto de me acalentares sonhos enquanto não estás. Tenho saudades do teu sorriso e do teu beijo de bom dia. Volta depressa...

domingo, 10 de abril de 2011

Fazes o meu coração sorrir.

Não tinhas obrigação de confortar mágoas de um passado que pertenceu a cicatrizes esquecidas. Deixei o meu coração nas tuas mãos e abraçaste-o, cuidaste dele com amor e fizeste-as desaparecer. Não te podia amar mais por isso. Por me amares acima de tudo, por me pegares ao colo quando as pedras não me deixam passar, por seres tudo aquilo que me completa.
Fazes o meu coração sorrir e eu amo-te mais do que alguma vez poderei demonstrar.

sábado, 9 de abril de 2011

Memórias de um tempo demasiado distante.

um dia fomos o céu, até nos caírem as estrelas.
Sabendo que não me protegeste. Que a vida me desabou nas costas e que tu não estavas lá. Que a empurraste contra mim, que choraste no meu ombro e desmentis-te tudo aquilo que era verdade.
Que disseste não ter errado, que apenas não tinhas a respostas às perguntas óbvias que saiam da minha boca enquanto soluçava entre lágrimas. Sabendo que me abandonaste, que saíste por aquela porta sem justificação.
Sabendo que me mentiste, mais do que uma vez. Que continuas aqui, quando me disseste que ias embora, quando me partiste o coração vezes e vezes seguidas ao dizer que ias embora da minha vida de vez porque todos os problemas iam afectar a vida que construíste aqui. Continuo a ver-te , diariamente, a esboçar um sorriso com a cara carregada de mágoa e saudade. Acenas-me de longe porque sabes que não me vou aproximar, que tenho medo. Medo das mil e uma mentiras que te rodeiam o coração, medo das palavras que sempre saíram da tua boca mesmo quando estavas em silêncio. Medo de te mostrar a fraqueza que outrora mostrei, quando não me conseguia aguentar em pé porque o chão me escapava. Porque eu sabia que não ias voltar,que ninguém te aceitaria de volta. Fui a única a defender-te, porque fui a única a olhar-te nos olhos. Exigiste sempre tanto de mim, e no final de contas nunca exigiste o suficiente de ti. Sabendo o que sei hoje ainda consigo olhar te nos olhos e sorrir. Sabes porquê? No fundo quando eu perdi tudo, tu ainda perdeste mais, perdeste-me a mim e todas as pessoas que sempre te amaram.  E é algo que nunca irás recuperar.

Porque quando te abraço, sinto o mundo girar só para nós.

Sentir a tua falta no meio da multidão.
Agarrar-te a mão quando não estás.
Saber que és tu e mais ninguém.
Vou SEMPRE amar-te.

quarta-feira, 30 de março de 2011

Às vezes .

Nunca percebi muito bem como isto funcionava.
Se era suposto não te escrever porque tinha o coração cheio de saudades, se devia calar todas as palavras que não devia dizer.
Por vezes temos de aprender isso mesmo, calar-nos para não nos magoar-mos, fechar a janela e impedir que o vento entre. Bater com a porta , fechá-la e esconder a chave num sitio difícil de alcançar.
Obrigar o coração desordeiro a bater mais devagar, para que não o oiçam.
Às vezes é preciso sentir em vez de mostrar, guardar cá dentro tudo aquilo que nos pertence, porque um dia vai ser só isso que temos, os nossos pequenos pedaços de histórias, mesmo aquelas que ficaram por contar.
Impedir que a voz estremeça, submete-la ao silêncio.
E com isto, não permitir que cada pessoa que passe na nossa vida nos roube centímetros, nos faça baixar a cabeça.
Às vezes é preciso ser feliz.

segunda-feira, 28 de março de 2011

Hoje, SEMPRE.

Não meu amor, não mereces só palavras.
Mas podes guardá-las para ti, escondê-las num recanto do teu coração, deixá-las lá ficar.
Ouvi-las sempre que precisares, sempre que o escuro invadir o teu quarto, sempre que não consigas respirar.
Porque elas são verdadeiras, são sentidas, são tuas. Meramente um pouco do que te posso dar.
Para além de todos os segundos da minha vida, segundos esses que completas com a tua presença, que são iluminados pela mesma luz que clareia o meu dia , TU.
Tu, o norte da minha bússola, a voz tatuada no tempo que me aquece o peito.
Invento mil e uma formas de te mostrar o quanto te amo, mas acho que não existem formas suficientes de o expressar.
Há algo que nos move, um limite que não existe porque o amor verdadeiro não tem limites! Um para sempre que nos amarra ao tempo e ao espaço que nos pertence , hoje e todos os amanhãs que se seguem.
E nós vamos ficar aqui, há medida que as pessoas nos afastam da vida, aqui no mesmo sitio onde encontrei a outra metade de mim, aqui onde a minha vida só faz sentido envolvida na tua.
Aqui, onde quero ficar SEMPRE presa ao teu abraço que me mantém segura,  onde és o meu anjo porque simplesmente existes, onde amar-te é não saber nada e ao mesmo tempo saber tudo.
O meu coração bate por ti, para ti. AMO-TE incondicionalmente, porque já não sei outra forma de te amar. Fica aqui a reviver sorrisos e saudades ! Aqui , bem juntinho a mim , aqui onde tornas todos os meus sonhos reais.

segunda-feira, 14 de março de 2011

Vidas cruzadas.

Eu era as palavras presas na parede que te gritavam ao ouvido.
Tu eras as sensações padecidas de um espaço qualquer.
Eu caminhava silenciosamente sem que me ouvisses e tu , tu passavas-me ao lado.
E ao passares-me ao lado encontraste-me.
Às vezes as coisas sem sentido são aquelas que no final mais sentido têm.

domingo, 20 de fevereiro de 2011

Ainda falo com o teu coração todas as manhãs, eu sei que ele ainda me ouve.
Longe dos silêncios que já não sabemos ter , longe das palavras que não sabemos nem queremos calar .
Existe sempre um amanhã no calendário.

Vivia-te, sem te viver.


A minha mão baloiçava fechada , batia na minha cintura com uma suave brusquidão ao ritmo do meu peito.
A outra , presa no teu ombro , agarrava-te com insegurança , tu de costas voltadas , sem que os teus olhos encontrassem os meus.
Viraste-te e os teus lábios beijaram docemente a minha testa , olhavas para o horizonte , como se a esperança fosse inatingível...
Sentia agora a tua respiração nos meus cabelos, o teu familiar cheiro a embalar-me os pensamentos.
Vivia-te naquele instante, sem te viver.
Ali , num tempo gasto pelas despedidas que nunca soubemos ter.

terça-feira, 15 de fevereiro de 2011

Algo mais.

Hoje amei-te demasiado alto e ninguém ouviu.
Hoje procurei o teu rosto na multidão e não estavas lá como tinhas prometido.
Foi quando me tocaste no cabelo , pouco antes do desfecho, no momento em que ia desistir de tudo aquilo que tu eras , que nós éramos.
Apareceste um segundo tarde , mas estavas lá.
Sorrimos quando tudo o que queríamos era chorar. Eu sabia que eras meu, assim como eu sempre fui tua. Fechaste os meus olhos cansados com os teus lábios e disseste baixinho "desculpa-me".
Queria que houvesse uma noção de amor menos frívola, banal que todas as outras.
Porque o nosso amor nunca foi assim, igual ao de tantos outros. Era algo mais, ainda hoje o é , ainda hoje o partilhamos com ausências , com silêncios que podem ser eternos , mas pertencem-nos , são nossos.
Só sei amar-te demasiado alto , mas ninguém sabe ouvi-lo , como tu sabes.
E enquanto estiveste ali , mesmo que o teu toque já não me pertencesse como outrora , eu senti-te meu.
O amor muitas vezes não é poder estar com a pessoa predilecta , a escolhida, mas sim saber amá-la em todos os segundos , mesmo que ela não saiba , mesmo que só tu o saibas.
Amor é caminhares na estrada oposta e sentires que ele te toca na alma , porque a presença é apenas um acto de presença, vulgar. Amor é poderes chorar com ele o facto de não caberem num mundo de consequências e erros, mas sentirem-se perto , como se nunca nenhum tivesse partido...
Amor é estarmos os dois aqui hoje sabendo que será a ultima vez , é a promessa que depois da vida , a outra metade será um do outro , porque como disseste "para sempre é pouco tempo".
Deixa-te ficar só mais um segundo , já não sei calar o vazio com as minhas palavras , ainda preciso das tuas.

domingo, 13 de fevereiro de 2011

Mais um dia.

Hoje é mais um dia em que a minha manhã é a tua noite, em que os nossos sonhos se voltam a desencontrar e continuamos a utopia desmesurada de um segundo atrás.  Mais um dia em que te sinto no escuro e grito baixinho o teu nome que ecoa na minha imaginação  , como uma palavra proibida que os meus lábios não podem pronunciar.
Como uma voz gasta pelo tempo , como um sorriso que não subsistiu ao desgaste da vida, à erosão dos pareceres , como um pertinente silêncio ensurdecedor.
Hoje é mais um dia em que o teu fim é o meu principio , mais um dia em que não
passamos de um poente ferido, impetuoso… Um dia que não é nosso.
Um dia bloqueado justamente pela continuidade de outro dia…

sábado, 12 de fevereiro de 2011

Quase te amei em demasia.

Quase que fomos um para sempre , quase que me deste tudo , quase que te amei em demasia quando o meu coração ainda era demasiado inocente.
Quase que aprendi a reconhecer a tua ausência como uma etapa e o teu silêncio como as palavras das quais carecia.
Quase que dissipei uma noção irracional de tempo que transparecia a tua efémera escassez.
Ficaste aqui na ambiguidade de uma história que já não era a nossa.
Aqui, comigo, mas sem mim, no ocaso onde eu já não entendo se chove ou se é o céu que chora comigo.
Aqui , onde te guardei em todas as manhãs e noites em que a tua presença não passou de um acto de comparência.
Aqui , onde te esqueceste nos meus lábios, onde tatuei a tua imagem no tempo, onde te tornaste o trilho predilecto numa estrada gasta pela saudade.
Aqui onde o teu sorriso era o alpendre onde trocávamos silêncios , onde nos compreendíamos num jeito perfeitamente imperfeito. Aqui onde quase te amei em demasia.

sábado, 11 de dezembro de 2010

Porquê ?

Com ele o amor não era um lugar estranho.
Porque podia ser eu mesma, ele não me tentava impressionar nem me colocava num pedestal exigindo padroes demasiado elevados que me deixassem relutante.
Deixava-me ser eu, deixava-me partilhar com ele uma versão da vida que eu própria desconhecia, deixava-me ridicularizar o fútil e o banal porque eram coisas que ele igualmente menosprezava.
Porque ele sabia exactamente quando me abraçar, sabia quando um singelo gesto faria a diferença e amava-me , apesar da distância, acima do mundo e acima da relatividade do tempo.
A minha vida, simplesmente estava segura nos seus lábios sempre que ele se pronunciava.

sexta-feira, 22 de outubro de 2010

E se eu te disser ?

E se eu te disser que tentei voltar para trás e os meus pés não saíram do chão ? Se eu te disser que a minha vida vagueou na tua durante tanto tempo que parece ridículo estarmos onde estamos . Que o meu coração se perdeu entre os teus dedos e que não mo podes devolver . Que estou viva mas não consigo respirar .
Que a tua e a minha banalidade se tornaram em algo sublime . Não , não cálamos as palavras todas , não desgastamos o sentimento nem tingimos o nosso papel . não ainda somos nós , como éramos , como sempre fomos . eu sei bem que desalinhamos as palavras todas , mas tu sabes que houve algum sentido nisso . deste me uma mão cheia de nada  e eu completei-a com a minha . e sentiste isso , eu senti-o também . o que tu não sabes , é que o teu coração fala tão alto , que eu oiço tudo aqui de fora.

Deixei-te ir .

Perdi-te quando ainda te tinha seguro , deixei-te ir com a brisa e nem sequer tentei agarrar-te de novo . perdi-te quando ainda eras a minha vida , quando eu ainda era a tua vida .
a nossa melodia , deixamo-la ir , deixamo-la ecoar num tempo bastante distante que já não nos pertencia . seguimos em frente de olhos fechados , já não tinhamos o norte que nos guiava , a ligação que nos sustentava . quantas vezes ela nasceu e ignoramos ? deixamo-la fugir , escapou-nos entre os dedos . fizemos da despedida um sacrificio e nenhum de nós voltou . ficamos imóveis , olhando para trás com pena , saudade e mágoa de um dia termos deixado o outro partir *

domingo, 5 de setembro de 2010

Gosto de ti .

Eu gosto de ti como quem ama simplesmente porque ama , mas com o sentido de quem já não sabe o que é amar .


Eu fugia do toque , assim como do sentimento .
Num último suspiro despiste-me a alma , tocaste-me no coração .

Os lábios pediram perdão , irreversivelmente , o toque denunciou um abraço , o silêncio denunciou o amor , durante um olhar soltou-se o beijo .
Fechei os olhos e hesitei em seguir-te por esta estrada desconhecida .

Mas , abriguei-me na tua voz , quando o silêncio doía .

Beijaste-me a alma ,
enquanto me tocavas nos cabelos ,
Despiste-me a capa ,
Que teimava em ficar ,
Silenciaste-me o medo
Com a tua boca.
Forjamos um só ser , uma só canção .


Escondemos um “amo-te” nas entrelinhas do espaço e do tempo que existe , e é só nosso .

Hoje , os momentos em que não estás têm uma duração que desconheço .
Não te quero ver partir , quero gostar cada vez mais do teu sorriso que me acalma , da tua serenidade , do teu jeito próprio . Da tua ânsia de me amar .

Quero mais do que uma ausência de Ti .
Deixa-te simplesmente ficar .